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Portadora de Fibromialgia e Tendinopatia de Túnel de Carpo (Síndrome de Quervain), pós-fratura de punho consolidada em acidente de trabalho. Sou uma pessoa de bem com a vida, que procura sempre obter mais conhecimento, pois nunca sabemos tudo...estamos em uma eterna aprendizagem. Fiz cursos online (EADs) relacionados à área da Saúde, principalmente àqueles específicos para Conselheiros de Saúde e Gestão em Saúde, com Ênfase em direito sanitário, além de outros cursos com foco em uso de drogas lícitas e ilícitas e sua prevenção. Atualmente estou a disposição do mercado de trabalho... e traçando meu próprio destino com uma nova oportunidade que surgir!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

" O velho e o neto "

Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava sopa na toalha e, quando, afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.

O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo. Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e - o que era pior - nem lhe davam bastante.

O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.

Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.

Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era aí que ele tinha que comer.


Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de oito anos, estava brincando com uns pedaços de pau.


- O que é que você está fazendo? - perguntou o pai.


O menino respondeu:


- Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.


O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa. Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada.


(Wiliam J. Bennet)

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